Sempre
tive contato com livros em casa. Meu pai comprava fascículos da Bíblia,
jornais, revistas (Pais e Filhos, Manchete) na banca de jornal. Minha
mãe também lia bastante, me presenteava com livros logo que aprendi a
ler. Meus avós eram excelentes contadores de histórias, contavam desde
experiências da infância e juventude deles, até lendas e histórias do
folclore brasileiro.
Fizeram parte da minha infância
todos os livros de Monteiro Lobato, o Sítio do Picapau Amarelo, um
lugar incrível onde podiam se encontrar príncipes, heróis gregos,
personagens do cinema americano como Tom Mix, gato Félix, etc; o pó de
Pirlimpimpim dava jeito nas distâncias, o pessoal do Sítio podia estar
em quaisquer locais, a fantasia tornava-se possível e transportava a
nós leitores por "mares nunca dantes navegados".
Outro
escritor marcante foi José Mauro de Vasconcelos com sua sensibilidade e
ternura em livros como O meu pé de Laranja Lima, Coração de Vidro,
encantou várias crianças e adultos.
Toda esta bagagem
depois mesclou-se com minha vida escolar: os livros da coleção
Vagalume: O caso da Borboleta Atíria,Spharion ... , graças a minha
querida professora Eugênia: fazíamos comentários sobre os livros lidos
e até um grêmio (espécie de sarau literário) e apresentavámos para as
outras classes.
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